S Ú M U L A
EPOIS DE UM INTERREGNO assaz prolongado voltamos ao convívio dos
nossos leitores, amigos e companheiros
o que desejamos frutuoso para uma colaboração mais estreita de forma a
criarmos um elo de ligação rico e gratificante, para os que, como nós,
permanecemos postergados
ao silêncio, negando a palavra fácil e a acção inconsequente tão ao gosto das
forças obscuras que nos (des)governam.
Somos, quer queiramos ou não, anarquistas para o bem e para o mal e a
solidariedade para com os que lutam contra o obscurantismo e o
Estado que impede a assumpção da individualidade própria de cada indivíduo
transformando-o num número e numa peça de reprodução do sistema
que nos esmaga e mata. Pelo que podem observar neste número de O SAL DA IRA,
muitas coisas mudaram e esperamos que para melhor e mereça
o acordo de todos os amigos e companheiros que nos lerem. Aproveitamos, neste
tema de abertura, para nos pormos à disposição de todos os
companheiros que por qualquer razão não possam passar a letra de forma o seu
pensamento que nos escrevam e enviem os seus trabalhos, pois
que toda a colaboração escrita ou outra é bemvinda e, aos que o solicitem,
enviaremos todos os números que de futuro editarmos. Como já devem
ter reparado, o Grupo MALATESTA autodissolveu-se e em seu lugar surgiu a EQUIPA H
formada por outros companheiros defensores da mesma
linha de rumo com que iniciámos esta publicação.
GUARDAMOS, esperançosos, de que este projecto que queremos
projectar, mereça o acordo e a colaboração de todos os
companheiros, amigos e leitores que nos têm incitado com a palavra e escrita a
prosseguirmos na acção que nos propusémos. Somos poucos aqueles que de momento
estão
disponíveis para criarmos este espaço de luta. Contamos contigo! Contamos com
todos! Nesta nova série de O SAL DA IRA, que queremos bimensal,
precisamos de todo o apoio, solidariedade e colaboração activa. Pelo que também
podem observar, a estrutura do jornal alterou-se, pensamos que
para melhor, e, embora iniciemos uma nova etapa da sua vida não podemos deixar de
neste O SAL DA IRA, fazer referência a alguns
acontecimentos marcantes da ANARQUIA, o que, embora possa parecer descabido e
desactualizado, sentimo-nos no dever de dar conhecimento
destes factos. Que nos desculpem pois, se parecer que nos repetimos. Um abraço
extensivo a todos os amigos e companheiros e leitores e desejos
de muita saúde e anarquia! Ficamos a aguardar...